Nação do Maior do Mundo;
Foi um jogo de altos e baixos, com doses de drama ao extremo. Mas mesmo irregular em campo o São Paulo conseguiu vencer o bom Americana (bom, mas com uma torcida itinerante e medíocre) e afastou a zebra da segunda derrota consecutiva no Paulistinha 2011.
Sem Ilsinho, Carpegiani colocou em campo Ceni, Xandão, Alex Silva, Miranda e Juan. Rodrigo Souto, Jean, Carlinhos Paraíba e Fernandinho. Dagoberto e Marlos.
O Maior do Mundo foi praticamente um zero a esquerda no primeiro tempo. A formação de Carpegiani não ajudou e a equipe foi completamente envolvida na defesa. Para piorar o ataque não era solidário e perdia bolas bobas. O futebol é fácil mas muitas vezes ele se complica. Com falhas coletivas, a equipe foi presa fácil para o adversário. No final do primeiro tempo a justiça no placar: 2×1 para o Americana.
Carpegiani mudou a formação e voltou Jean para a lateral, sacando Xandão e promovendo a entrada de Fernandão. Fernandinho e Marlos jogavam no fundo do campo e Dagoberto chegava mais na frente. O técnico também adiantou um pouco Carlinhos Paraíba, que cresceu de produção. A equipe equilibrou o jogo e não demorou para marcar dois gols e virar o jogo, com Dagoberto em estado de graça.
Mesmo com falhas de marcação, o São Paulo manteve o ímpeto e fez mais um, desta vez num tiraço longo de Jean, contando com o azar do goleiro Jailson. Uma ducha de água gelada na torcida da casa. Da casa? O Americana antes era o Guará e os torcedores que hostilizaram o Maior do Mundo certamente eram galinhas ou róseos que não acompanham seus respectivos clubes para encher o saco do maior clube do Brasil. Nada contra o morador de Americana, mas ele mesmo sabe que o time de lá é o Rio Branco. A maior parte da torcidinha do “dono da casa” nesta quarta provou que estava muito mais interessada em provocar o adversário que ajudar o time.
Mas o placar estava sacramentado. Nem mesmo Miranda (que cometeu dois pênaltis – um marcado) não conseguiu impedir a vitória tricolor e o avanço no Paulistinha. Mas que esses três pontos não disfarcem os erros de marcação e buracos nas laterais do campo que a equipe cometeu. Xandão não serve para ser lateral. Isso tá claro.
Agora o primeiro desafio um pouco mais forte. O entrosado Santos, que só empatou com o São Caetano no mesmo estádio do clássico: A Arena de Barueri. o time ainda não está bom, mas muitos jogadores ainda estão para jogar, como os jogadores da base, Ilsinho e Rivaldo, que não é nenhum salvador da pátria mas pode ajudar.
Saudações tricolores!
Nota dos personagens da partida:
Rogério Ceni Sem culpa nos gols. Pouco trabalho. Nota: 7,0
Xandão Horroroso no primeiro tempo, tanto na lateral como na cobertura da zaga. Nota: 3,0
Alex Silva Manteve o bom nível na frente dos zagueiros. Nota: 7,5
Miranda Partida medonha, com dois pênaltis cometidos e um marcado. Nota: 3,0
Juan Partida regular, sem brilho. Nota: 5,5
Rodrigo Souto Travado desde 2010. Não sabe se marca mais ou sai mais para o jogo. Freio de mão puxado. Nota: 4,5
Jean Batalhador, foi premiado com um gol de fora da área. Nota: 8,0
Carlinhos Paraíba Péssimo na marcação no primeiro tempo. Na segunda etapa jogou mais fixo na marcação e melhorou. Nota: 6,0
Fernandinho Ainda não deslanchou. Razoável. Nota: 5,0
Marlos Partida discreta, sem brilho. Nota: 5,0
Dagoberto Discreto no primeiro tempo. No segundo, o nome do jogo. Nota: 9,5
Fernandão Entrou muito bem e mudou o panorama, com bons passes no ataque. Nota: 8,0
Zé Vitor Entrou para reforçar a marcação. Nota: 6,0
Marcelinho Paraíba Pouco tempo, sem nota.
Carpegiani O acerto da segunda etapa não compensa totalmente o erro da primeira. A formação com Xandão na lateral deve ser, no máximo, opção. Nunca devemos sair jogando assim. Devemos esperar os jogadores que não puderam atuar mas acho que está na hora de ver o 3-5-2 para deixar esse time mais seguro atrás. Nota: 5,5
Tolima Nota DEZ!
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